Confira a lista dos comentários mais ouvidos pelas mães que amamentam
Neste mês de agosto, aconteceu a Semana Mundial do Aleitamento Materno que foi criada em 1948, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), buscando ações voltadas para a saúde da criança, devido à grande preocupação com a mortalidade infantil. Vista como um momento sublime da relação entre mãe e filho, a amamentação ainda é cercada de mitos e polêmicas; e sempre tem alguém para dar um conselho ou opinião à mãe sobre a melhor forma de alimentar seu filho.
Para celebrar a data, o Portal EBC listou os
comentários mais ouvidos pelas mães que amamentam - e provavelmente que
elas não aguentam mais ouvir. Conheça a explicação sobre as questões que
envolvem cada um deles.
1 - Come canjica pra ter mais leite!
“Isso é mito.
Até agora não temos nenhuma comprovação científica de que alguns
alimentos produzam mais leite que outros", Neide Cruz, nutricionista do
Ministério da Saúde
2 - Quanto mais o bebê mamar, mais leite você vai ter
“Quanto mais a mãe estimular o peito a produzir leite, mais ela o terá e não faltará para o bebê.
O leite é produzido na hora em que o bebê está sugando, mas se a mãe
demorar muito tempo para ordenhar, ela vai sentir a mama mais cheia. O
leite para de ser produzido quando não há estímulo, quando o bebê não
mama”, Eliane Caldas, psicóloga do Banco de Leite Humano da Fiocruz.
3 - Seu leite deve ser fraco
“Não existe leite fraco, esse é um dos mitos da amamentação.
O leite é adequado ao bebê, é o alimento mais indicado. O que pode
existir é um erro, uma inadequação, na técnica de amamentação. O
recomendado hoje é a livre demanda durante a mamada. A criança mama até
ela mesma parar. O leite do início da mamada tem mais proteínas, já o do
final é mais gorduroso e vai saciar mais o bebê. O bebê que mama no
peito tende a mamar mais vezes seguidas e muitos pensam que isso é ruim.
Na verdade é o contrário. O leite materno é tão bom que o organismo da
criança o absorve rapidamente, como se fosse uma refeição leve. Já no
caso das fórmulas infantis, o bebê precisa de mais tempo para digerir.”
Rosane Baldissera, nutricionista e consultora em amamentação.
4 - Você vai vai dar peito de novo? Mas o bebê acabou de mamar!
“A recomendação é que a mãe ofereça o leite em livre demanda,
ou seja, toda vez em que o bebê sentir fome. Algumas crianças, com o
passar das semanas, vão criando seu próprio horário e é comum quererem
mamar a cada duas ou três horas, mas é importante que a mãe não
restrinja a amamentação caso o bebê prefira mamar em um intervalo maior
ou menor de tempo”, Fundação Abrinq.
5 - Mas você vai amamentar aqui? Na frente de todo mundo?
Vários estados e municípios brasileiros estão se mobilizando para criar
leis de incentivo à amamentação em locais públicos, motivados por
episódios que têm constrangido ou impedido mães de amamentarem
livremente seus filhos. Os estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná,
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso estão entre os que já
editaram lei com o mesmo objetivo. No âmbito municipal, as cidades de
São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Teresina/PI, Vitória/ES, Cuiabá/MT,
Curitiba/PR e Porto Alegre/RS, estão entre as capitais que já aprovaram
ou estão com a pauta em tramitação em suas casas legislativas.
6 - Você não conseguiu amamentar? E agora?
“Nutrir vai muito além do aleitamento materno.
Mesmo se a mãe não amamentar o bebê no peito, esse bebê vai ser nutrido
pela voz, pelo olhar, pelo abraço. Promover a amamentação sem acolher,
não serve para nada", Chris Nicklas, fundadora do site Amamentar É...
Fonte: Portal EBC
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