BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL "JOSÉ DONIZETE RIBEIRO DE SOUZA"
A Biblioteca Pública do município de Carmo do Cajuru foi criada pela Lei Municipal 1.377 de 28 de junho de 1989 pelo prefeito Geraldo Gonçalves de Souza. No dia 20 de fevereiro de 1991, foi publicada a Lei Municipal 1.469 que denominou a referida biblioteca como "Biblioteca Pública Municipal José Donizete Ribeiro de Souza".
Atualmente a Biblioteca funciona na Praça 1º de Janeiro, 15, no centro da cidade e possui um acervo de aproximadamente 9.000 mil livros e atende aos leitores de segunda a sexta feira no horário de 7 as 19 horas.
Além do emprestimos de livros, a biblioteca também oferece outras atividades como "hora do conto", "sessões de cinema" e exposições de sobre autores.
AUDITORIO MUNICIPAL
Localizado na Rua 13 de maio, 220, bairro Tupi, está o auditorio do CMEI. Com capacidade para 335 expectadores, ele foi inaugurado em 2009 e tem sido utilizado para realização de palestras, apresentações artisticas e outros eventos congêneres. Para saber a agenda do auditorio ou fazer reservas o telefone de contato é: (37) 3244-1368.
COMPHAC
Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Carmo do Cajuru/MG
Em 2002 foi instalado em Carmo do Cajuru o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural - COMPHAC. Composto por representantes do poder público e da comunidade, seu principal objetivo é assessorar o município na preservação de sua memoria. As reuniões acontecem bimestralmente e são abertas a quem se interessar em participar.
Entre os trabalhos desenvolvidos destacam-se os tombamentos da Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo, um antigo Missal Romanum datado de 1818, sesquicentenário Cemitério do Bairro Bonfim, antiga Casa Paroquial, Igreja Nossa Senhora do Rosário, Cemitério de São José dos Salgados e a residencia da Sra. Clarinda Quadros. Esses bens passam a ser legalmente protegidos pelo município.
CONCEITOS
BEM CULTURAL
A vida coletiva e sua organização social criam e recriam referencias que caracterizam o modo de vida de cada comunidade. Essas referências, tais como as festas folclóricas e religiosas, a música, o patrimônio edificado e natural, o artesanato, a forma de fazê-lo e a culinaria são bens culturais.
PATRIMÔNIO CULTURAL
Patrimônio Cultural é o conjunto de bens culturais. De acordo com a natureza do bem, o patrimônio cultural se divide em três categorias:
Patrimônio Natural, que consiste nos conjuntos paisagisticos e espeleológicos;
Patrimônio Material, que inclui o acervo dos bens móveis, as edificações, os monumentos, os documentos, dentre outros;
Patrimônio Imaterial, que são os "bens afetivos", como as festas, mitos, danças, bandas de música, culinária...
INVENTÁRIO
Inventário é o registro dos bens culturais que tem por objetivo desvendar valores da cultura local e conhecer sua diversidade. Este registro abrange o patrimônio natural, material e imaterial, descrevendo-os em formulários constando de informações descritivas, históricas, iconográficas e cartográficas.
TOMBAMENTO
Tombamento é a forma de proteção oficial de um bem, decretado através de ato administrativo nas instancias municipais, estaduais ou federais. Este ato determina que o bem estará “tombado” concedendo-lhe atributo para que nele se garanta a continuidade da memória. Dessa forma, qualquer intervenção deverá ser avaliada e autorizada pelo Órgão de Patrimônio ou instituição competente. O tombamento não interfere no direito de propriedade de um bem. O proprietário continua com a posse e usufruto, sendo responsável pela sua integridade e manutenção.
CONSELHO DE PATRIMÔNIO
O Conselho de Patrimônio é uma entidade formada por representantes da comunidade e do poder público que tem como principal objetivo assessorar o município nas ações de preservação do seu patrimônio cultural.
CONSERVAR E PRESERVAR
Conservar um bem cultural significa manter sua integridade física, ou seja, evitar que o bem se deteriore ou desapareça. Já preservar é o resguardo das características originais, ou seja, evitar que o bem perca suas principais referências, as quais o faz tão especial.
Conservação e preservação são ações que se complementam e devem estar presentes na restauração de qualquer bem. Cuidar do patrimônio Histórico é responsabilidade de todo cidadão, só assim, os valores culturais perpetuarão na memória do nosso povo.
Zelador do museu
A história do Museu e Arquivo Sacro-Histórico da Paróquia Nossa Senhora do Carmo.
A idéia de criar o Museu e Arquivo Sacro-Histórico da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Carmo do Cajuru, nasceu em 1997, conforme relato do Professor Dr Padre José Raimundo Batista Bechelaine, que lecionou o curso de filosofia oferecido pela FUNEDI /UEMG, as disciplinas de Ética, Seminário em Filosofia Moderna e Seminário em filosofia Contemporânea.
“Naquela época, foi realizada, durante a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora do Carmo, uma exposição de objetos que pertenciam à paróquia. Desde então, eu comecei a perceber a necessidade de se criar o museu”,contou o Pe José Raimundo Batista Bechelaine.
Durante os 15 dias em que a exposição esteve em cartaz, a professora Marília Fonte Boa levou seus alunos da disciplina de Educação Artística do antigo 2º Grau da Escola Estadual Padre João Parreiras para visitarem a mostra e se propôs, juntamente com os estudantes, a fazer um trabalho de classificação e catalogação dos objetos expostos. “Foi então que amadureceu ainda mais a idéia de fundar o museu”, relata o Pe José Raimundo.
Envolvimento
O projeto de criação do museu contou ainda com o indispensável apoio do Sindicato das Indústrias do Mobiliário e Artefatos de Madeira de Minas Gerais (SINDIMOV), por intermédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) . Hilton Gontijo, como professor dos serviços de aprendizagem da escola, muito contribuiu com o início do museu.Fez várias restaurações de móveis para o museu, sendo um trabalho totalmente voluntário.
Em 1999, o projeto de criação do museu foi apresentado ao Centro de Pós-Graduação e Pesquisa (CPGP) da FUNED/ UEMG e passou a ser desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. Com a orientação do professor Pe José Raimundo Batista, o projeto contou com o trabalho de dois estagiários da instituição de ensino: Dênio Márcio Marra, do 8º período de Filosofia, e Maria do Carmo Camargos Siqueira, que se formou em Letras no ano de 2001. Na época, O Aluno de Letras da FUNEDI/ UEMG; Humberto de Alencar Teixeira trabalhou na confecção das etiquetas de identificação dos objetos do museu. A 12ª Superintendência Regional de Ensino (SER) cedeu para o museu a professora Admar Vilela Rabelo, que coordenou o museu com muito bom gosto, competência e muito esforço, até o ano de 2005.A partir de 2006, o museu em parceria com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação, passou a ser coordenado, por Célio Antônio Cordeiro, membro efetivo do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Carmo do Cajuru naquela época. No final de 2006, o contrato com a Secretaria da Educação, não poderia mais ser renovado. Em 2007,graças aos esforços de Padre Francisco e a boa vontade do Prefeito Municipal, Dr.Geraldo César Mano, que valoriza muito os nossos bens culturais e as nossas tradições, surge uma nova parceria da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, proprietária do museu, com a Prefeitura Municipal, e é firmado um novo contrato para que o funcionário, Célio Antônio Cordeiro continuasse a frente da coordenação dos trabalhos de zelador do museu.
Hoje o museu, é uma realidade, o grande objetivo de seu fundador, Pe José Raimundo Batista, vem sendo realizado. Hoje o museu conta com mais de 700 (setecentas) peças catalogadas de forma manual, sendo que, quase todas já se encontram informatizadas através de uma ficha especial de catalogação de objetos de museu. Conforme registro no livro de assinaturas de visitantes, o museu já foi visitado por mais 3000 (três mil) pessoas. O museu, além de vários objetos sacros e litúrgicos, possui várias coleções de livros, álbuns históricos, quadros de fotografia e pinturas, utensílios domésticos, antigo laboratório fotográfico, câmeras fotográficas bastante antigas, discos de goma e laca e de vinil, que são peças raras e muitos e muitos outros objetos interessantes. O museu funciona à rua Tancredo de Almeida Neves, no. 11. Os horários de funcionamento são: de segunda à quinta-feira, de 13,00 às 17,00 horas e na sexta-feira; de 13,00 às 16,00 horas. Caso deseja fazer visita em horários diferentes, agendar com Célio Antônio Cordeiro, através dos telefones: 3244-2779 ou 9941-6904. Caso deseja doar objetos, procurar a Secretaria da Paróquia ou diretamente no museu nos horários citados. O museu tem contado com um grande apoio do nosso Pároco, Pe Francisco Cota de Oliveira, cuja pessoa se mostrou muito zelosa e não mediu esforços em manter sempre os preciosos valores patrimoniais e históricos de nossa Paróquia e também de nossa Cidade. Contamos também, com a ajuda de Erivelta Diniz Duarte e de Maria Sueli Andrade Fonseca, ambas estudantes universitárias em História, na Faculdade de Divinópolis, FUNEDI/ UEMG.
Célio Antônio Cordeiro
Interessante artigo.
ResponderExcluir3 características da cultura de Cajuru -SP
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